Ao iniciar um projeto para um ambiente controlado, uma questão que deve ser considerada é a dos equipamentos de esterilização em áreas limpas, principalmente por possuir características de atenuar o calor para o ambiente.
Utilizado pela humanidade desde 1450 A.C a esterilização por calor possui diversas vantagens como: eficácia, velocidade, menor impacto ambiental, disponibilidade de metodologias de validação amplamente difundidas menor risco operacional e excelente custo benefício.
O avanço tecnológico trouxe diversas vantagens e benefícios para este mercado, como estufas, autoclaves e fornos de despirogenação. Contudo, quando se trata de áreas limpas os cuidados com esses equipamentos devem ser redobrados e devem ser previstos previamente desde a etapa do projeto.
Elaboração do projeto considerando equipamentos de esterilização em áreas limpas
- Espaços ocupados pelos equipamentos, principalmente autoclaves estufas e fornos.
- Lugar necessário para circulação (entrada e saída) dos produtos e materiais de embalagem, como: frascos, rolhas e lacres.
- Espaço necessário em torno do equipamento para manutenção, abertura de painéis laterais, substituição de filtros, motores, ventiladores, trocadores de calor, componentes eletrônicos, etc.
- Áreas técnicas suficientes para suprir as utilidades requeridas no processo, como: energia elétrica, vapor condensado, ar comprimido, dutos de exaustão e/ou reposição de ar, água de resfriamento, drenagem e efluentes. Existem ainda, os equipamentos térmicos que são alimentados por vapor e podem necessitar de pós-resfriamento.
- Antecâmaras para acesso das pessoas e dos materiais
- Localização dos painéis de alimentação elétrica, comando e controle.
Cuidados necessários com os equipamentos de esterilização em áreas limpas
- É preciso estar atento ao sistema de tratamento de ar, pois existem muitas variáveis importantes como a economia real do calor dos equipamentos e dos produtos, e também os materiais de embalagem de cada ambiente.
- É importante também, considerar o calor residual gerado, que estará agregado ao material esterilizado, que na maioria das vezes saem ainda quente dos equipamentos e são guardados na sala de processo. É preciso considerar o calculo da carga térmica, pois afetara o processo, sobretudo quando armazenado sob fluxo unidirecional vertical.
- Deve-se considerar também a disseminação das faces expostas a sala limpa, pensando na diferença da temperatura da superfície exposta do equipamento (que deve ser menor que 50° C por questão de segurança ocupacional) e o ambiente, multiplicada pelo coeficiente de convecção da superfície.
Podemos concluir que os equipamentos de esterilização em áreas limpas é um processo que deve ser validado e constantemente monitorado, além de reavaliado constantemente.
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