Layout para áreas limpas: não erre no processo de criação

Ao iniciar um processo de layout para áreas limpas é preciso considerar que o principal objetivo deste artificio é facilitar o trabalho de elaboração do layout e a aplicação do projeto, ilustrando todos os aspectos importantes ao trabalho da criação.

Pensando nisto, falaremos um pouco sobre os procedimentos necessários para que tudo aconteça de forma eficiente, trazendo benefícios para projeto final.

Saiba os passos da criação do layout para áreas limpas

  •  Este processo pode ser iniciado em um papel, em seguida digitalizado. Independente das diretrizes definida pelo projetista é fundamental que escolha-se um caminho que facilite o envolvimento de toda equipe.
  •  É importante considerar a necessidade de priorizar os objetivos do projeto, pensando sempre nas restrições econômicas, de espaço, de segurança, etc.
  •  Para o desenvolvimento dos primeiros esboços, não se determinam regras ou concelhos gerais. Em alguns projetos as áreas limpas ficam melhores localizadas no centro da área disponível, envolvido por salas adjacentes e de apoio, representando o conceito de controle de contaminação por zonas concêntricas. Em alguns projetos é possível considerar outras opções, na qual a área limpa tem mais vantagens quando encostada na parede do prédio ou em um canto, deixando uma extensa área livre para embalagem, ou também quando as salas precisam estar próximas de áreas fornecedoras de materiais, ou o projeto é procedente de uma reforma.
  •  É adequado que desde o início do projeto seja pensado em um corredor externo para visitação/ e ou supervisão de atividades que aconteçam fora das áreas limpas.

Determine a dimensão das salas na fase do layout para áreas limpas

Para possibilitar as operações previstas nas áreas limpas, devem-se considerar as dimensões das salas, pensando nos seguintes critérios:

  • Distancia entre os equipamentos (tendo como orientação a entrada e a saída da sala);
  • Áreas para tráfego (em especial para carrinhos que transporta materiais);
  • A inalterabilidade do fluxo de ar (considerando as regiões de operação, montagem e limpeza, tráfego de pessoas e materiais).
  • É recomendável, ainda, que se desenhe uma biblioteca de “bonecos” ou “templates” demonstrando os  equipamentos, portas e outras aberturas, as quais ajudarão o dimensionamento das salas, bem como, o encaixe dos elementos no quebra-cabeça da área. Desta forma é possível prever também as entradas e saídas dos equipamentos.

Determine a Entrada e saída de materiais em seu layout para áreas limpas

  •  Conforme a aplicação, necessita-se que a entrada  para área limpa seja separada da saída (utilizando antecâmaras que possibilitam a separação do espaço ou por procedimentos, que garantem a separação no tempo).
  •  Para alguns processos é mais adequado separar as entradas das saídas, prevenindo a contaminação do material limpo pelo sujo. Esse risco é reduzido em outros processos.
  •  Fluxos de pessoas, produtos e materiais. Neste contexto, as prescrições de processo já precisam estar determinadas pelos fluxogramas processuais.
  •  Espaços para utilidades. Libera o e encaminhamento dos dutos de ar e das tubulações de fluídos, preferencialmente fora das áreas limpas. É possível prever estas passagens na forma de dutos técnicos ou como paredes duplas.
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