Em meados de 2015, dentre as principais normas para filtros de ar, a ABNT NBR ISO 29463-5:2014 foi publicada. Tal norma tinha como objetivo analisar os filtros de ar de alta eficiência e os meios filtrantes para remoção de partículas no ar. A Parte 5 da norma “Métodos de ensaio de elementos filtrantes” foi traduzida pelo CEE-138 – “Comissão de Estudo Especial de Equipamentos para Limpeza de Ar e Outros Gases”, grupo componente da ABNT (similar ao comitê da ISO/TC – 142) que conta com o suporte técnico e logístico CB-55 – “Comitê Brasileiro de Refrigeração, Ar Condicionado e Ventilação” e direcionamento técnico do CB-46 – “Comitê Brasileiro de Áreas Limpas e Ambientes Controladas Associados”.

Normas para filtros de ar: atualizações gerais

A parte 1 da norma foi publicada em 2013 e contava com uma série de componentes traduzidos. Dentre eles, classificação, ensaio de desempenho e identificação. Durante 2014, um comitê de especialistas finalizou mais uma parte de tal norma, ampliando assim as normas brasileiras na área.

Referente à 5, podemos dizer que esta traz uma especificação do procedimento de ensaio de referência que determina a eficácia de filtros em seu tamanho de partícula de maior penetração (MPPS). Tal sessão da norma também busca orientar para ensaios e classificações de filtros com MPPS menor do que 0,1 micrômetro, analisando também a utilização de meios filtrantes com fibras sintéticas.

Sendo assim, enquanto a parte 1 tinha seu foco em como classificar os filtros de alta eficiência (EPA, HEPA e ULPA), a parte 5 busca abordar como são
os ensaios para que se classifiquem os filtros absolutos. A norma é voltada para a classificação do filtro em relação à sua eficiência no MPPS e não nos ensaios em campo quando aplicados em salas limpas.

As normas para filtros de ar e seu impacto no mercado nacional

Os especialistas tem um ponto argumentativo em comum: a inovação deste trabalho irá impactar o mercado nacional conforme a norma se tornar mais divulgada. A partir de agora, esta norma garante que os fabricantes de filtros sigam padrões de ensaios para classificar os filtros, trabalhando uma série mínima de informações e procedimentos direcionadas para o usuário final, que deve ser quem mais vai se beneficiar com a publicação de tais normas. É importante reiterar o seguinte: o papel da norma é de alinhar o mercado nacional às práticas ideais globais. Desempenhar um papel sobre uma base comum é essencial para minimizar riscos e direcionar os recursos da forma mais rentável e racional.

Quer saber mais sobre como garantir a qualidade do sistema de ar de suas salas limpas?

Baixe agora mesmo nosso e-book gratuito “05 principais maneiras de manter a qualidade do ar em Áreas Limpas”.