Sujeira em hospitais mata mais de 900.000 recém-nascidos ao ano

A OMS, Organização Mundial da Saúde, e a Unicef publicaram um documento, afirmando que uma de cada quatro instalações médicas não tem água corrente, ou sofre com acesso limitado a ela. Afetando o atendimento de dois milhões de pessoas em em todo o mundo.

Mais de 900.000 recém-nascidos morrem a cada ano, por causas vinculadas às más condições higiênicas dos hospitais e centros médicos onde nascem, segundo relatórios publicados em Abril de 2019 pela OMS e pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância.

Em um dos documentos é afirmado que cerca de um milhão de recém-nascidos ou suas mães morrem após o parto. Com estrutura precária, um em cada cinco centros estudados carece de banheiros adequados, o que afeta 1,5 bilhão de pessoas. Ainda, 16% das unidades não tem serviços básicos para que médicos e pacientes possam lavar as mãos. Os indicadores analisados são importantes para prevenir as infecções e oferecer cuidado médico de qualidade, principalmente no parto.

A cada dia morrem 7.000 bebês e as infecções dão a causa de 26% dessas mortes, assim como o número de óbitos de mães no parto, que corresponde a 11%.

“Cada nascimento deveria estar em mãos seguras, lavadas com água e sabão, usando equipamento esterilizado e em um entorno limpo”, destacou em comunicado a diretora-executiva do Unicef, Henrietta Fore. Segundo o diretor geral da OMS, ter ambientes limpos em centros sanitários e que tenham serviços básicos de água e higiene é essencial para conseguir um mundo mais saudável, seguro e justo.

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